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Brazil
Se existe Deus com toda certeza ele mora debaixo d'agua um mundo intocado pela mão do ser humano, onde tudo é muito calmo, onde sei que posso estar perto do criador.

Wednesday, May 16, 2007

Meu brother Marcelo Camara


Fotos tiradas do DSV-Toisa mariner Sentinel
Posted by Picasa

Friday, May 11, 2007

CENTRO HIPERBARICO DA MARINHA DO BRASIL

CENTRO HIPERBÁRICO DA MARINHA

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Histórico

Desde a antiguidade, o homem procura superar as barreiras impostas pela natureza às suas tentativas de alcançar as profundezas do oceano. A medida que os conhecimentos e a tecnologia se desenvolveram, novos obstáculos foram encontrados, resultando em avanço relativamente lento até a década de 60. A partir de então, principalmente em decorrência da exploração do petróleo na plataforma continental, ocorreu um progresso acentuado no setor e os limites práticos do mergulho saltaram de algumas dezenas de metros para profundidades de até 300 metros.

Dominar a tecnologia do mergulho profundo e ser capaz de realizar operações de resgate ou de exploração de recursos, em profundidades cada vez maiores, tornou-se uma necessidade para as nações maritimas ; entretanto, tais objetivos só podem ser alcançados através de uma considerável dedicação à pesquisa e ao treinamento específico de pessoal. O Centro Hiperbárico é o instrumento que permite atingir tais objetivos. O Centro é integrado na estrutura orgânica do Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché (ClAMA) como um departamento, o Departamento de Mergulho Saturado.

O Mergulho Saturado

Chama-se mergulho de saturação aquele no qual o organismo do mergulhador se encontra saturado dos gases existentes na mistura respiratória. Segundo a lei de Henry, um gás, em presença de um liquido, é por este absorvido em quantidades proporcionais à sua pressão parcial. Uma vez colocados juntos, a absorção se inicia e, à medida que o liquido vai ficando encharcado de gás, a velocidade do processo diminui. Após determinado tempo, o líquido não mais absorve o gás e diz-se que está saturado para aquela pressão parcial.

O organismo humano, constituido em grande parte de liquidos, absorve os gases presentes na mistura respiratória, ficando saturado após um período de cerca de 12 horas (para fins práticos). Após a saturação, o organismo não absorverá mais gases se as pressões parciais (profundidade ) não forem aumentadas. Nos mergulhos muito profundos, a quantidade de gás absorvida pelo mergulhador é muito grande, exigindo, mesmo para mergulhos de curta duração, grandes períodos de descompressão para trazer o seu organismo às condições de vida normal à pressão atmosférica. Assim, a razão entre o tempo de trabalho e o tempo necessário para descompressão fica muito pequena, tornando esses mergulhos antieconômicos e sacrificados. Entretanto, é possível aumentar quanto se queira o tempo útil de trabalho do mergulhador, sem que seja necessário aumentar o tempo de descompressão, desde que se conserve, o mergulhador, em ambiente de pressão correspondente à profundidade para a qual seu organismo saturou.

A saturação é indicada especialmente para mergulhos muito profundos ou para mergulhos mais rasos de grande duração. Segundo as Normas Regulamentadoras dos Trabalhos Submersos em vigor, no Brasil, a saturação é obrigatória para todos os mergulhos mais fundos que 120 metros.

A mistura respiratória utilizada nos mergulhos profundos não é o ar. A partir de certos valores de pressão parcial, o gás inerte nitrogênio (N2) , que representa quase 80% da mistura atmosférica, produz um efeito intoxicante no organismo humano conhecido como Narcose pelo Nitrogênio ou Embriaguez das Profundidades. Além disso, devido a seu elevado peso molecular, o nitrogênio torna o ar excessivamente denso, aumentando a resistência respiratória e, por conseqüência, diminuindo a ventilação pulmonar. Por essas razões, o hélio (He) , que tem um peso molecular sete vezes menor que o N2, é o gás inerte usado como diluente do oxigênio nas misturas respiratórias dos mergulhos profundos. A legislação brasileira exige o emprego do hélio a partir de 50 metros de profundidade.

Para possibilitar a execução dos mergulhos de saturação foram desenvolvidos os sistemas de saturação, constituídos, basicamente, de uma câmara de vida (câmara habitável) e um sino fechado (câmara de transferência) acopláveis.

Os mergulhadores são pressurizados na câmara de vida até valores próximos à pressão de trabalho, onde poderão permanecer durante vários dias, podendo seguir para o trabalho, através do sino, sempre que necessário.

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Nelas (fig ao lado), os mergulhadores dormem, fazem suas refeições, descansam e se distraem nos intervalos dos mergulhos. Cuidam também da higiene das câmaras, por meio de limpezas freqüentes e rigorosas, de modo a preservarem o ambiente dos agentes contaminantes. Durante todo o tempo eles são observados nas câmaras de vida por um sistema de circuito fechado de TV. Nem mesmo quando utilizam o sanitário ou tomam seus banhos ficam livres da vigilância fria das lentes objetivas.

Ao final do perído previsto de saturação, a descompressão é conduzida na câmara de vida. De acordo com a legislação brasileira, o período de saturação não pode exceder 28 dias, aí incluído o tempo necessário para a descompressão.

Naturalmente, durante todo o tempo a atmosfera na câmara de vida é monitorada sob rigoroso controle, a fim de que os parâmetros.pressão parcial de oxigênio, pressão parcial de gás carbônico, temperatura, umidade e limpeza sejam mantidos em níveis compatíveis com a vida.

As instalações sanitárias estão localizadas na antecâmara de vida, e são prontamente eliminados para fora da câmara todos os dejetos humanos.

Embora os níveis de oxigênio empregados na saturação estejam abaixo da zona de combustão, são previstos sistemas automáticos de pulverização de água para combate a incêndio. Em caso de incêndio, todos os mergulhadores usam máscaras individuais, devido aos produtos tóxicos da tóxicos da combustão. Após debelado o incêndio, toda a atmosfera da câmara é trocada.

Os Antecedentes do Centro Hiperbárico

A primeira vez em que a Marinha sentiu a necessidade de ter uma unidade de mergulho de saturação ocorreu no ano de 1976, por ocasião de estudo feito por um Grupo de Trabalho na Força de Submarinos sobre a modernização dos sistemas de busca e salvamento de submarinos no então NSS Gastão Moutinho.

O assunto voltou a ser abordado no ano seguinte, 1977, quando a Força de Submarinos elaborou uma proposta de projeto de Plano de Ação para obtenção de material para salvamento de pessoal em submarinos sinistrados. Essa proposta incluía, em uma de suas fases, a criação de um Centro de Formação e Treinamento Hiperbárico e, na sua apresentação, já mencionava a possibilidade de celebração de convênios com empresas interessadas, estatais ou privadas, para a obtenção dos necessários recursos.

A partir de 1980 foram iniciados contatos informais entre a Força de Submarinos e a Petrobrás, que culminaram, em outubro de 1981, com a proposta daquela empresa para a assinatura de um convênio com a Marinha, manifestada em documento que propunha a construção de um Centro Hiperbárico na área da Base Almirante Castro e Silva.

A construção do Centro representava grande interesse para a Força de Submarinos. Além de propiciar meios para maior aprimoramento na formação e treinamento dos mergulhadores da Marinha, vislumbrava-se, com o Centro, a possibilidade de se ter uma sistemática de pesquisa em medicina hiperbárica - com o uso de modernas técnicas e sofisticados equipamentos de um laboratório de eletrofisiologia -, de se poder testar equipamentos e engenhos que trabalham submetidos a alta pressão - como torpedos, minas e veículos de controle remoto - e de facilitar e auxiliar a construção de submarinos no Brasil - testando soldas, ligas e estruturas nas profundidades de trabalho.

No que tange à Petrobrás, além do seu interesse no treinamento e qualificação de pessoal para as atividades de mergulho nas plataformas marítimas, a empresa, através do seu setor de pesquisa, se ressentia da falta de um centro que proporcionasse às empresas e universidades brasileiras a possibilidade da execução de experimentos indispensáveis ao desenvolvimento de equipamentos e processos de capital importância, tais como a elaboração e a qualificação de procedimentos de testes não destrutivos e soldagens em lâmina d 'água profunda.

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No início de 1982, os principais aspectos para o estabelecimento desse convênio entre a Marinha e a Petrobrás começaram a ser discutidos em sucessivas reuniões. À Petrobrás caberia financiar todo o projeto de construção do Centro Hiperbárico, e à Marinha operar e mantê-lo, formando, no mínimo, em mergulho com misturas respiratórias artificiais, um determinado número de mergulhadores civis por ano, previamente qualificados em mergulho a ar comprimido, indicados pela Petrobrás.

Aspecto geral do Centro Hiperbárico

Ao final desse ano de 1982, as partes chegaram a um consenso sobre os pontos básicos do acordo e, após uma interrupção dos entendimentos por cerca de um ano e meio, eles foram retomados em 1984, culminando com a assinatura do convênio para a construção do Centro Hiperbárico, em 15 de outubro daquele ano.

Em 10 de maio de 1985, a Petrobrás assinou contrato com a Tecnosub, vencedora do processo de licitação para projetar e construir o Centro, cujas obras civis seriam realizadas pela firma Odebrecht.

O Presente

Além de tornar realidade uma aspiração de mais de uma década, o empreendimento demonstra, de modo cabal, o extraordinário talento do homem brasileiro e a pujante capacidade da indústria nacional. O Centro Hiperbárico, dos mais completos e atuais do mundo, foi projetado e montado por uma empresa brasileira e tem mais de 90 por cento dos seus equipamentos feitos no Brasil, entre os quais se destacam os grandes vasos de pressão, fabricados pela empresa Usimec, em Minas Gerais.

O Centro tem, como destinação, o preparo e adestramento de pessoal nas técnicas de mergulho de saturação, a realização de pesquisas e desenvolvimentos em medicina hiperbárica e a efetivação de experimentos e testes hiperbáricos em materiais e engenhos submarinos. Sua implantação constitui signicativo passo em direção ao domínio da complexa tecnologia do mergulho profundo em geral, possibilitando alcançarmos, em pouco tempo, o avançado estágio de desenvolvimento em que se encontra o conhecimento nos poucos paises que possuem centro hiperbárico.

Os principais equipamentos que compõem a instalação do Centro e suas funções são :

Câmaras

de vida

São duas câmaras de vida, para oito e quatro ocupantes. A menor, com 7,26m de comprimento e 2,20m de diâmetro interno, enquanto a maior tem 9,25m e o mesmo diâmetro daquela, a menor possuindo escotilha para acoplamento de sino de mergulho; as instalações sanitárias são localizadas nas respectivas antecâmaras.

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Nelas, os mergulhadores se alimentam, descansam e dormem nos intervalos dos trabalhos na água, sendo avaliados, física e psicologicamente, durante o confinamento. As câmaras estão dotadas de recursos para a instalação de equipamentos médicos, como eletroencefalograma, eletro- cardiograma, cardioversor e outros.

São contruídas para suportar pressões equivalentes a 500m de água salgada ou criar ambientes de vácuo até 75% da pressão atmosférica ao nível do mar.

Câmara de trabalho

De formato cilíndrico, com 2,60m de diâmetro, e posicionada na vertical, com 3,60m de altura, destina-se aos ensaios de soldagem até a pressão equivalente a 500 metros de água salgada, sendo dotada de penetradores que permitem a operação de manipuladores de controle remoto ou equipamentos automáticos.

Seu sistema especial de controle ambiental possibilita o trabalho de soldadores sem a obrigatoriedade do uso de máscaras em determinados processos de soldagem. Através de sua escotilha superior, com 1,60m de diâmetro e auxílio da ponte rolante, a câmara de trabalho pode receber corpos de grandes dimensões. Materiais ou equipamentos de menor porte são transferidos sob pressão pelo seu compartimento lateral.

Câmara intermediária

A câmara intermediária permite a interligação das demais câmaras do sistema, ligando-se à câmara de trabalho através de compartimento especialmente projetado para evitar que a atmosfera eventualmente poluída por gases de soldagem daquela câmara venha a contaminar as demais.

Na parte superior de seu compartimento de acesso ao vaso molhado há uma escotilha para acoplamento do sino de mergulho e outra na lateral para recebimento de câmaras de resgate hiperbárico.

Possui instalalões sanitárias, controle ambiental e acessórios de apoio que possibilitam a sua utilização como câmara de vida em situações de emergência.

Suas dimensões são 7,60m de comprimento por 2,20m de diâmetro interno, tendo capacidade para trabalhar em pressões equivalentes a 500 metros de água salgada.

Sino de mergulho

Simulador para as operações de mergulho real, principalmente em grandes profundidades, o sino de mergulho pode ser acoplado a uma das câmaras de vida, à câmara intermediária, ao vaso molhado ou ainda ser levado ao tanque aberto, através da ponte rolante. É usado para treinamento e familiarização de mergulhadores. Por suas dimensões, 2,30m de altura e 1,90m de diâmetro interno, pode receber até dois mergulhadores equipados e mais um guia interno.

O sino pode simular mergulhos de até 5OOm de profundidade, quando é acoplado ao vaso molhado, permitindo a saída de mergulhadores para efetuar trabalhos ou testes.

Vaso molhado

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É o maior dos vasos de pressão do Centro Hiperbárico, tendo 3,20m de diâmetro e comprimento de 9,20m. Pode ser operado seco, parcial ou totalmente alagado. Possui escotilha superior para acoplamento de um sino de mergulho, escotilha de acesso lateral conectada à câmara intermediária e uma porta na extremidade oposta, que permite a abertura total de seu diâmetro.

É capaz de simular mergulhos de até 500 metros de profundidade e, para testes de equipamentos ou engenhos submarinos, simulações de até 1.000 metros.

Através de um vagonete de carga, a vaso molhado pode receber equipamentos ou corpos de prova de até 25 toneladas.

Possui um sistema auxiliar de resfriamento que permite controlar a temperatura da água desde a temperatura ambiente, até 5°C, de modo a simular a situação encontrada no mar nos mergulhos profundos.

Sistemas auxiliares

Sistemas de Regeneração -Dispõem de três unidades de controle ambiental, montadas externamente, para evitar interferência no trabalho dentro das câmaras, garantindo grande eficiência, segurança e silêncio, mantendo os parâmetros de controle ambiental das câmaras dentro dos limites recomendados para a segurança e conforto dos mergulhadores. São unidades independentes e redundantes, isto é, cada uma pode substituir as demais.

Outra unidade especial absorve os gases e partículas provenientes dos ensaios de soldagem hiperbárica.

Sistemas de Recuperação - Para reutilização das misturas respiratórias, foram instalados dois sistemas independentes para a recuperação dogás das câmaras, outro para a recuperação do gás do mergulhador ( operando em circuito fechado) e um quarto sistema para a purificação do hélio, baseado na tecnologia de membrana.

O Centro Hiperbárico está equipado com um processador de dados que registra e imprime, durante a operação, parâmetros ambientais e análise de misturas, acionando alarmes se os limites preestabelecidos são alcançados e mantendo todos os dados para avaliações posteriores.

Sala

de controle

Coração do Centro Hiperbárico, a sala de controle é um compartimento no qual estão instalados os sistemas que permitem controlar e monitorar as operações de mergulho. Entre estes estão os sistemas de pressurização e descarga de gases das câmaras, comunicações e circuito fechado de televisão, controle e reprocessamento do gás de mergulho, análise de gases, controle , dos parâmetros das unidades de controle ambiental e combate a incêndio.

Área medica

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Com a finalidade de prevenir danos à saúde do mergulhador, que de certa maneira volta ao nicho ecológico da espécie humana quando é enclausurado no interior dos vasos de pressão, vivendo uma situação de permanente stress orgânico e mental, o Centro Hiperbárico dispõe de uma divisão de apoio à saúde do mergulhador, constituída pelo Grupo de Medicina Hiperbárica (GRUMEHP ), chefiado por médico qualificado em medicina do mergulho saturado e dividido em dois setores distintos.

Acima, a figura dos consoles da sala de controle do centro hiperbárico.

Os setores do Grupo de Medicina Hiperbárica são:

1) Um gabinete médico, ao nível das câmaras de vida, cujo responsável, além de permanecer de sobreaviso para resolução imediata dos problemas de medicina assistencial, através de comunícação direta com os vasos de pressão, tem a missão de :

I) orientar quanto às medidas preventivas antes do mergulho;

II) avaliação clínica do mergulhador antes da saturação;

III) acompanhar o seu desempenho durante o mergulho;

IV) observar qualquer anormalidade após o mergulho que tenha relação de causa e efeito com a saturação.

2) Um laboratório de eletrofisiologia destinado a monitorar os mergulhadores em áreas do organismo sensíveis ao meio hiperbárico, em geral, e à mistura gasosa artificial respirada pelos mergulhadores a grande profundidade, em particular. Destacamos, entre outras, as seguintes partes do organismo:

I) Sistema Nervoso Central (SNC) - A ser estudado no laboratório de eletrofisiologia através de meios de avaliação neurológica, como o eletroencefalograma (EEG) .O GRUMEHP cuidará para que a ação excitante da pressão por si mesma e a ação depressora do SNC provocada pelos gases diluentes interfira o mínimo possivel na lucidez e desempenho do mergulhador.

II) Pulmões e Vias Aéreas - O GRUMEHP, através do laboratório de eletrofisiologia, fiscalizará os parâmetros respiratórios dos mergulhadores, dentre os quais destacamos a PCO2 de expiração, de maneira a evitar que, em virtude da alta densidade da mistura gasosa inalada e/ou por inadaptação, seja qualificado mergulhador sem as condições mínimas para exercer um esforço adicional, além do simples ato de respirar nas grandes profundidades.

III) Aparelho Cardiovascular - Sabidamente em regime de sobrecarga durante o mergulho profundo, o aparelho cardiovascular é agredido principalmente na fase de descompressão, por for- mação de bolhas de gases diluentes na circulação. O laboratório de eletrofisiologia já recebeu equipamento de cicloergometria e está recebendo um detetor de bolhas gasosas no sangue circulante através do Sistema Doppler, o que atestará ou não a eficácia do procedimento de descompressão utilizado.

IV) Sistema Músculo Esquelético/Aparelho Locomotor - As condições de trabalho no meio líquido a grande profundidade restringem sobremaneira a atividade laborativa do mergulhador. O laboratório de eletrofisiologia está sendo equipado não só para avaliação da atividade fisica do mergulhador, através de aferição da carga ótima do trabalho exercido em watts, sem prejuizo das suas funções vitais, assim como para o adestramento do homem, com a finalidade de melhorar o seu desempenho com segurança.

V) Higiene Mental - O mergulhador saturado deve ser sadio mentalmente o bastante para resistir à situação de tensão e stress advindos do fato de estar completamente dependente da superficie, impedido de resolver seus problemas pessoais os mais comezinhos,.com receio natural de sobrevir, eventual situação de emergencIa interna ou externa, alem de viver a sensaçao de ser observado a cada instante. Por isso, é fundamental a supervisão apropriada. Estão sendo elaborados testes psicológicos específicos para a atividade.

Futuro

O Centro Hiperbárico representa um enorme desafio para submarinistas, mergulhadores e médicos de mergulho, em face das responsabilidades impostas com sua recente inauguração, em 13 de março de 1989. A obtenção da capacitação necessária ao domínio da tecnologia do mergulho profundo, com plena segurança do pessoal e das instalações, exigirá esforços que, longe de os esmorecer, os estimularão o espírito e permitirão exaltar a vocação de marinheiros até debaixo d'água, trabalhando pelo contínuo engrandecimento da Marinha e do Brasil.